Uso prejudicial de animais em pesquisa: quando a ciência não é científica

A ciência é uma jornada de descobertas, uma maneira de compreender o mundo ao nosso redor. Mas sejamos honestos: nem sempre quem trabalha com ciência pensa de maneira científica. Às vezes, aderimos às tradições, nos apegamos a métodos ultrapassados e evitamos desafiar as normas estabelecidas.

Ciência é descobrir. É questionar. É avançar. E isso inclui reconhecer práticas que hoje são problemáticas, como o uso de animais em pesquisas, que muitas vezes se mantém mais por tradição do que por necessidade científica.

Enquanto cientistas, devemos ativamente procurar alternativas melhores, desafiar o apego a métodos consolidados e perseguir abordagens mais complexas, com mais potencial para superar os desafios contemporâneos. Como Albert Einstein certa vez disse, “Não podemos resolver problemas usando o mesmo tipo de pensamento que usamos quando os criamos”.

A ciência não existe isolada do mundo. Ela influencia e é influenciada por nossos valores e escolhas éticas. E pensar cientificamente inclui perceber e levar em consideração que precisamos perseguir soluções que incorporem todos os âmbitos que importam. Será que chegamos em um ponto da história em que o uso de animais em pesquisa mais provoca do que soluciona problemas? Precisamos trabalhar juntos para fazer da ciência uma ferramenta cada vez mais útil e inovadora. Porque ciência é, acima de tudo, progresso. E progresso é respeitar o valor intrínseco de cada indivíduo.

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