ANIMAL NÃO É VEÍCULO

Muitos cavalos morrem extenuados em vias públicas de tanto trabalharem puxando carroças. Além disso, o cabresto provoca inflamações na boca, câncer, rompimento de vértebras, patas, desvios na coluna, enfim, uma sucessão de absurdos por causa de “tradição”. Eles vivem em sofrimento!
Em sua vida primitiva e selvagem o cavalo estava adaptado a um habitat de campos abertos, sendo a fuga o meio primário para escapar de predadores. Seus membros, construídos para as planícies macias e secas, foram especialmente desenvolvidos para assumir altas velocidades. Vivendo em grupo, procurava permanecer o mais próximo possível do centro da manada, forma mais segura de evitar o ataque de predadores.
Equinos usados para tração de veículos, principalmente na área urbana, são conduzidos a enfrentar uma forma de vida totalmente diferente, tendo que se adaptar a ambiente e alimentação bem diversos daqueles naturais, frequentemente inadequados à sua anatomia e fisiologia e a desenvolverem atividades e condutas que em nada se assemelham ao que sua natureza primitiva o preparou. Isso gera graves problemas na garantia bem-estar desses animais.
Os cavalos carroceiros são submetidos a condições inaceitáveis durante a vida. As carroças são pesadas, lesionam e prejudicam os animais. Além disso, ficam à mercê do trânsito nas cidades e acabam se tornando vítimas e se envolvendo em acidentes.
Diversos acidentes envolvendo cavalos são relatados pela mídia, porém, sempre focando nos danos aos seres humanos e não ao sofrimento animal. Muitas vezes, os cavalos envolvidos nestes acidentes ficam agonizando na via porque o resgate adequado não chega. Quando os órgãos responsáveis chegam no local, normalmente, por negligencia dos mesmos, os cavalos são sacrificados pois não existem mais condições de um tratamento digno devido à gravidade dos ferimentos.
Cabe ao Poder Público proteger os animais e impedir que estes se tornem vítimas da exploração em carroças e de acidentes em vias públicas!

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