Tradição é transmitir costumes ou mesmo comportamentos entre indivíduos, de geração a geração, fazendo com que estes elementos passem a representar a cultura de um determinado coletivo de pessoas. Para que se torne uma tradição, o hábito precisa ser repetido diversas vezes ao longo de um tempo. O senso comum, faz pensar que algo “tradicional” de um povo deva ser uma prática ética e que produza sentimentos positivos e resultados benéficos a todos os envolvidos.
As festas, danças e diversos rituais brasileiros são tradicionais e representam a cultura de uma comunidade.
Um exemplo clássico disso e bastante tradicional nesta época do ano são as festas juninas e tudo que as envolve – músicas, pratos e roupas típicas.
Mas sabe o que também acontece muito neste período do ano e que não é nada legal? Vários eventos que realizam provas de rodeio.
Rodeios geralmente estão inseridos de maneira sutil e camuflados em “festas de peão” que são eventos que visam divulgar a cultura sertaneja e fazem alusão a uma vida simples e rural. Quem procura as divulgações dos eventos geralmente é impactado pelas atrações musicais e no rodapé das notícias alguma informação sobre as “modalidades” das provas, geralmente, montaria de touros, provas de laço, entre outras.
Se estas festas exaltassem apenas as músicas e vestimentas, tudo bem. Acontece que, para além disso tudo, os praticantes insistem em associar estes ritos à presença da prática de rodeio, que envolve sofrimento e subjugação animal.
E grande parte do público, mesmo afirmando ser contra maus-tratos aos animais, parecem ignorar a existência dos pobres e apavorados cavalos e bois nas arenas Brasil afora.
Festeje de maneira consciente e não financie crueldade animal!