Justiça para a Onça-Parda: Um Chamado Urgente Contra a Crueldade Animal

Um caso revoltante de crueldade contra animais tomou conta das redes sociais recentemente. Um vídeo mostra uma mulher atirando em uma onça-parda com uma espingarda, enquanto um homem e outra pessoa, que filma a ação, assistem impassíveis. Após ser atingida, a onça cai de uma árvore e é brutalmente atacada por quatro cães, resultando em sua morte. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (@ibamagov) está empenhado em identificar e responsabilizar os envolvidos nesse crime bárbaro.

A indignação pública foi imediata, com centenas de comentários denunciando o ato cruel. O Ibama trabalha para identificar a agressora e seus cúmplices, além de determinar o local do ocorrido. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (@icmbio), a onça-parda é uma espécie vulnerável e classificada como “quase ameaçada”, o que torna o caso ainda mais alarmante.

“O caso da onça é mais do que maus-tratos; é uma crueldade premeditada, com prazer na ação e intenção de instigar outros. Planejar, executar e divulgar um ato assim reflete um preocupante adoecimento social e valores distorcidos. É essencial que os responsáveis sejam punidos e que a legislação seja fortalecida para evitar que exemplos como este se multipliquem”, afirmou Vânia Nunes, diretora-técnica do Fórum Animal.

Os envolvidos podem ser acusados de maus-tratos, com penas de três meses a cinco anos de prisão, além de multas que podem chegar a R$ 3.000 por animal maltratado e R$ 5.000 pelo assassinato da onça. Contudo, a legislação atual é considerada tímida por especialistas, como pondera o biólogo e agente do Ibama, Roberto Cabral, em entrevistas à imprensa que as punições para crimes contra animais silvestres são menores do que para domésticos, incentivando práticas cruéis.

O Fórum Animal repudia veementemente este ato e exige que os responsáveis sejam punidos. A proteção da fauna brasileira é responsabilidade de todos, e precisamos de leis mais rigorosas para evitar a impunidade e proteger a vida selvagem.

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