Fórum Animal propõe melhorias em Projeto Ambiente Animal

 

No dia 29 de agosto, Elizabeth MacGregor, diretora do Fórum Animal, e Dr. Reynaldo Velloso – OAB-RJ, estiveram no Instituto Estadual do Ambiente (INEA) para reunião sobre o Projeto Ambiente Animal, focado na preservação das Unidades de Conservação, e que também pretende, segundo o projeto, “atender animais da população de baixa renda e os que estão em situação de rua, já que estes são os que perambulam”, com o intuito de proteger essas áreas ambientais de espécies invasoras (cães e gatos).

 

O projeto é iniciativa da Secretaria de Estado do Ambiente, a ser executado e desenvolvido pelo ONG Viva Rio, que firmou cooperação técnica com veterinários da Can & Fel, utilizando recursos recebidos da Câmara de Compensação Ambiental.

 

Segundo o gerente de Projetos Especiais da Secretaria de Estado do Ambiente, Paulo Becker, “esses animais (cães e gatos) quando abandonados em áreas naturais e seu entorno, podem causar danos ao se alimentarem da fauna nativa, competirem por alimento, disseminarem doenças e parasitas”. O projeto segue agora com o castramóvel para Valença, Teresópolis e Petrópolis, segundo a coordenadora do Viva Rio, Márcia Rolemberg.

 

Dr. Reynaldo Velloso, presidente da Comissão de Proteção e Defesa Animal (CPDA-OAB), agradeceu a atenção ao ser recebido pelos responsáveis do projeto, e disse acreditar que, após ajustes, a iniciativa seja proveitosa.

 

Na reunião, foram discutidos ajustes levantados a partir de reclamações de protetores e entidades baseadas nos locais onde o projeto já foi levado – Pedra Branca, Vassouras e Juparanã, que seriam:

 

1 – prestar informação sobre a verba pública recebida por INEA e ONG Viva Rio – como o aluguel diário de containers e pagamento de 3 veterinários com baixo número de castrações feitas por dia;

 

2 – focar em animais fêmeas, e não machos como está sendo feito;

 

3 – contemplar realmente animais de rua, pois falta recolhimento, condições para pré e pós operatório, e medicação;

 

4 – parar de encaminhar animais não castrados para adoção;

 

 5 – não rejeitar animais de menos de 6 meses e de mais de 6 anos de idade, o que reduz enormemente o número de animais atendidos;

 

6- verificar o motivo do grande número de desistências de pessoas que fizeram inscrição de seus animais.

 

Portanto, para que esse projeto de castração tenha real impacto em qualquer área, os ajustes acima deveriam ser contemplados.

 

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