Eventos musicais, artistas famosos e grandes patrocinadores cercam o que aparenta ser um “esporte” cheio de glamour. Mas não se engane: os rodeios são realizados às custas de muito sofrimento animal. São utilizadas ferramentas como esporas e o sedém, que comprime a virilha dos bovinos, causando reações de dor e medo.
O que muitas pessoas encaram como cultura é, na verdade, uma clara situação de maus-tratos contra aos animais. Se você ainda tem dúvidas sobre como os bovinos e equinos são tratados antes e durante as provas, vamos te dar três motivos para ser contra os rodeios.
1. Tortura física
Pulos e corcoveios não são comportamentos naturais dos bovinos. Para que os animais se comportem desta maneira durante as provas, o condicionamento é baseado em punições físicas. O sedém é uma espécie de cinta que amarra a virilha, região extremamente sensível, comprimindo diversos órgãos, fazendo com que o animal pule ao sentir dor e reviva todo o trauma físico e psicológico dos treinamentos.
As esporas que ficam nas botas dos peões servem para golpear o animal. Além disso, longe dos olhos do grande público, eles sofrem agressões físicas e choques aplicados nas partes sensíveis antes de entrar na arena.
2. Sofrimento psicológico
Além dos traumas físicos, os animais são torturados psicologicamente. Bovinos no ambiente natural são sociáveis e tranquilos. O estresse do manejo truculento desde o transporte até a realização da prova, aliado ao uso de equipamentos como varas e choques, desencadeiam os comportamentos vistos nas provas.
Saltos e coices são a expressão do desespero e medo do animal tentando fugir dos estímulos dolorosos. Os cavalos também sofrem! Ou seja, o comportamento dos animais durante as provas é resultado do ambiente novo, repleto de estímulos visuais, auditivos e do manejo violento durante todo o processo.
3. Provas cruéis
Não é só a montaria que causa sofrimento. Nas provas de laço, por exemplo, bezerros de 40 dias são perseguidos, amarrados pelas pernas ou pescoço e sofrem trancos que podem causar lesões irreversíveis na coluna ou até levar à morte. Na modalidade Bulldog, os novilhos são perseguidos a cavalo e têm o pescoço torcido pelos peões até cair no chão, o que causa dor e sofrimento físico e mental.
Não é por acaso que diversas cidades brasileiras já proibiram as provas de rodeio e inúmeras ações tramitam na Justiça. Acredite: os animais não são “atletas” bem cuidados. São explorados para atender aos interesses financeiros e da “diversão” humana.
Não compactue com este show de horror! Nem cultura, nem esporte, nem diversão: rodeio é crueldade!
