OAB-RJ debate sobre mutirões de castração

NO DIA 1 DE AGOSTO, QUARTA-FEIRA, O FÓRUM ANIMAL ESTEVE PRESENTE NO EVENTO REALIZADO PELA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – RIO DE JANEIRO SOBRE MUTIRÕES DE CASTRAÇÃO

No debate, foram levantados inúmeros pontos importantes sobre a ação social como a necessidade de serem realizados com mais frequência em todo o país, seguir critérios técnicos cirúrgicos de assepsia e ética, a criação de campanhas de conscientização e sensibilização sobre guarda responsável e o atraso do estado do Rio de Janeiro na política de controle populacional.

Dr. Reynaldo Velloso, chamou atenção para os cuidados cirúrgicos nos mutirões, inclusive no pré e pós-operatório. Já a presidente da ONG Celebridade Vira-lata, Luli Sarraf, falou sobre o número de mutirões realizados por ela e disse: “Luto muito pelos mutirões porque não tem nada errado com esse método. Se os debates estão em torno do que maus profissionais praticam, eu atesto que essa é uma chance para que bons profissionais atuem também”, frisando a importância do apoio e participação dos profissionais veterinários nas ações sociais.

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Também estiveram presentes no debate: a presidente da Comissão de Medicina Legal do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV/RJ), Fabiola Agostini, que levou dados sobre os mutirões de castração de animais; a presidente da Comissão de Médicos Veterinários de Ongs do CRMV/RJ, Mariangela Almeida, que reiterou a importância de cuidar dos animais que são frequentemente abandonados e a oportunidade de viabilizar os mutirões. Segundo ela ”os mutirões estão sendo realizados e este é um caminho sem volta”; e o presidente da Comissão de Políticas de Controle Populacional Animal e Zoonoses do CRMV/RJ, Diogo Alves, que falou sobre o atraso na política de controle populacional no estado do Rio de Janeiro.

Entretanto, vale ressaltar, que apesar da participação de comissões do CRMV-RJ, infelizmente, muitos CRMVs do país parecem se esquivar de debates diretos e se posicionar basicamente para defender e proteger a profissão e seus rendimentos, ao invés de seus pacientes, animais não-humanos, como por exemplo dando apoio a práticas de rodeio, vaquejadas e exportação de gado vivo.

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