Estudos na área de Biologia computacional e bioinformática usam modelos matemáticos e algoritmos para entender sistemas biológicos que permitem descobertas significativas em genética, evolução e doenças sem a necessidade de testes em animais.
Investigações baseadas em metodologias in vitro usam culturas de células e amostras de tecidos para investigar processos biológicos. Tais estudos incluem descobertas sobre câncer, desenvolvimento de medicamentos e mais, sem a necessidade de modelos animais.
Metodologias in silico usam simulações computacionais para estudar sistemas biológicos, o que permite a projeção de novos medicamentos e tratamentos, sem a necessidade de testes em animais.
Estudos epidemiológicos permitem a identificação de padrões, causas e efeitos de condições de saúde em populações específicas, geralmente com base em análise de dados humanos existentes, em vez de testes em animais.
As áreas de astronomia e ciência espacial estudam o universo e os corpos celestes possibilitando descobertas apoiadas no uso de telescópios, sondas espaciais e outros equipamentos, sem a necessidade de testes em animais.
Exemplos de pesquisas específicas que foram realizadas nessas áreas sem o uso de animais
Na biologia computacional e bioinformática, pesquisadores desenvolveram uma nova ferramenta de inteligência artificial que pode prever a função de enzimas, mesmo quando elas são pouco estudadas ou mal compreendidas. Também está sendo desenvolvida uma nova técnica para criar espermatozoides e óvulos humanos no laboratório.
Na área da Pesquisa in vitro, culturas de células e manipulação celular permitem investigações que ajudam a entender melhor o funcionamento de algumas doenças e iniciar o desenvolvimento de novos tratamentos e técnicas potencialmente promissoras. A produção de células-tronco humanas a partir de células-tronco embrionárias trouxe e continua trazendo grandes contribuições para a biotecnologia.
Em termos de Pesquisas in silico, simulações computacionais têm sido usadas para identificar novos potenciais inibidores da protease principal do SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19. Simulações computacionais para estudar o desenvolvimento de câncer de mama.
Nos estudos epidemiológicos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publica regularmente atualizações epidemiológicas sobre a COVID-19, que são baseadas na análise de dados humanos existentes. Dados epidemiológicos são usados para identificar fatores de risco de doenças cardíacas.
Em Astronomia e Ciência espacial, o telescópio James Webb permite detectar exoplanetas, que são planetas que orbitam estrelas fora do nosso sistema solar. E a “Sonda Parker Solar Probe”, permite o estudo da coroa solar, a camada mais externa e mais quente do Sol.
